Curso de primeiros socorros para Educação é realizado em Taió
O Salão Paroquial da Igreja Matriz Cristo Rei ficou praticamente lotado, quando mais de 300 pessoas compareceram nesta sexta-feira (20/07) e participaram do curso de primeiros socorros, voltado para profissionais que atuam na Educação de Taió.
O curso foi instituído por Lei que foi aprovada na Câmara de Vereadores de Taió e entrou no calendário permanente de capacitação de professores, motoristas, diretores e demais funcionários das escolas.
A capacitação foi ministrada pelo Corpo de Bombeiros Militar de Taió, o médico do município, Michael Waltrick, também contribuiu com a capacitação.
Autor da proposta que instituiu o curso no calendário permanente de capacitação da rede de Educação, o presidente do Legislativo Municipal, Tiago Maestri, comemorou a grande quantidade de pessoas presentes na primeira turma. “A ideia é deixar esses profissionais mais preparados para lidar com eventuais acidentes que podem acontecer no ambiente escolar enquanto o atendimento especializado está a caminho”.
O comandante do Corpo de Bombeiros de Taió, Tenente Arthur, explica que em caso de algum acidente na escola, ou mal súbito, o primeiro atendimento se feito de maneira correta até a chegada dos socorristas pode contribuir muito na recuperação da vítima. “Aqui repassamos conhecimento para realizar o primeiro atendimento nas crianças, nos estudantes que necessitarem de ajuda, o que contribui para evitar que possíveis lesões sejam agravadas até a chegada dos Bombeiros”, relatou.
Lei Lucas
A Lei que instituiu a obrigatoriedade do curso foi embasada em um movimento que repercutiu pelo Brasil no início desse ano com fato ocorrido em Campinas-SP. Um menino de 10 anos morreu por asfixia mecânica ao se engasgar com um pedaço de salsinha na escola. A mãe do garoto, Alessandra Zamora passou a fazer mobilizações na internet para que os municípios instituíssem a capacitação de primeiros socorros para evitar que outros pais percam os filhos em situações semelhantes dentro das escolas. A proposta ficou conhecida como Lei Lucas.