“O vereador Capilé está tentando se fazer de vítima. A decisão foi administrativa e feita por mim!”, afirma Secretária da Saúde de Taió.
A Secretária da Saúde de Taió, Rosecler Poleza Círico, foi informada de que o vereador e motorista do TFD (Tratamento Fora do Domicílio), Valdecir João da Cruz, o Capilé, estaria tentando criar uma polêmica nas redes sociais pelo simples fato de ter sido mudado do itinerário Taió/Florianópolis para o Pronto Atendimento Municipal. A Secretária afirma que, quando foi convidada por Almir Guski e Horst Alexandre Purnhagen, para assumir a gestão da saúde, os mesmos lhe deram total autonomia para as tomadas de decisões nesta pasta, o que ela já vem fazendo. Várias mudanças vem sendo realizadas em forma de rodízio de funcionários em vários setores da pasta, rodízio este que iniciou pelos ESFs e também já foi realizado com enfermeiros, técnicos de enfermagem, profissionais do SAMU, Pronto Atendimento Municipal e a nova gestão do Hospital, pelo Instituto Vidas.
Para esclarecimento à todos os taioenses, os funcionários transferidos foram: Valdecir João da Cruz (Do itinerário Taió/Florianópolis para o Pronto Atendimento), Renê Deeke (Do Pronto Atendimento para o SAMU) , Nelson Back (Da Secretaria da Saúde para o Pronto Atendimento), Fábio Júnior Petris (Do SAMU para o itinerário Taió/Florianópolis), André Panciera (Do Pronto Atendimento para o itinerário Taió/Blumenau/Joinville, etc.)
“Dentre estas mudanças, achei necessária a troca de função do motorista Capilé, onde, no meu entendimento, o próprio vereador acabou sendo mais beneficiado, pois assim está mais presente na cidade e mais próximo da população. Não entendo e não vejo prejuízo algum para tamanha tentativa de polêmica. Ao meu ver, o vereador Capilé está tentando se fazer de vítima e esquecendo de dar importância à todos os seus colegas de trabalho, pois para nós da Administração, todos tem os mesmos direitos e deveres, não levando em conta o seu credo, cor, religião ou partido político, somente o seu trabalho, pois nosso objetivo é melhorar cada vez mais a saúde em nossa cidade, portanto deixo claro que a decisão foi administrativa e feita por mim! Ao aceitar comandar a Secretaria da Saúde do município de Taió, estava totalmente ciente da grandeza e da responsabilidade desta missão. Estou preparada para ataques como este, e estou convicta de que, juntamente com o quadro de funcionários e colaboradores desta pasta, faremos o melhor para a população taioense, onde, em menos de um ano, já realizamos várias mudanças que estão beneficiando o nosso povo”, frisa a Secretária Rosecler Poleza Círico.
A Secretária afirmou ainda que, por ter experiência no Poder Legislativo, entende muito bem de como ocorrem os bastidores da política e, segundo ela, esta é apenas uma estratégia da oposição para tentar polemizar uma simples decisão administrativa.
“Sempre estarei à disposição para esclarecer qualquer dúvida, tanto da população, como dos próprios vereadores” finalizou.
O prefeito Almir Guski também se manifestou:
“Ao observar as redes sociais, analisei a tentativa de denegrir a imagem da Administração usando palavras de ‘perseguição política e incompetência, além da vinda do Instituto Vidas à Taió para administrar a saúde’ Coisas absurdas… pois por muito tempo nosso hospital estava com problemas financeiros, pois este serviço se tornou muito caro ao longo do tempo, em grande razão da tabela do SUS estar muito defasada, o que faz com que os hospitais no Brasil não consigam se manter e muitos acabam entrando em falência (fecham as portas). Escutamos todos os dias que hospitais fecham as portas, porém Taió fez o contrário (abriu as portas). Quero dizer que isso só foi possível com ajuda de toda a nossa equipe, povo de Taió, hospital e Instituto Vidas. Sobre minha competência, ao final dos 4 anos quero sim ser julgado pelo povo de Taió e quero reafirmar o meu compromisso com nosso povo. Nasci e vivo aqui e quero dizer que, continuamos com o propósito de fazer grandes realizações por nossa gente. Quem me conhece sabe que no meu ser não há a menor intenção de perseguição política, pois pra mim, como afirma a Secretária, todos os servidores tem os mesmos direitos e obrigações para os quais foram concursados. Existem pessoas que ainda não sintonizaram o novo modo de gestão nos municípios, no Estado e no Brasil, com clareza, firmeza e comprometimento com nosso povo, pois ainda temos muitos obstáculos à serem vencidos. Há muito por fazer!” finalizou o prefeito Almir Guski.