Prefeitura de Taió estuda maneiras de enfrentar a crise econômica

Na manhã desta quinta-feira, dia 26, o Prefeito Hugo Lembeck reuniu secretários e o Vice-Prefeito em seu gabinete para uma conversa sobre a atual situação econômica do país. O objetivo do encontro foi discutir maneiras e ações que poderão ser feitas para que o município enfrente da melhor maneira possível a atual crise financeira.

De acordo com o Prefeito, durante a conversa todo o cenário financeiro do município foi exposto e recomendações sobre a contensão de gastos foram passadas. “Durante o Congresso Catarinense de Municípios, que aconteceu na última semana em Florianópolis, a crise atual foi debatida e todos os representantes foram orientados de que os trabalhos sigam sendo realizados com muita cautela. Sabemos que com a diminuição de repasses feitos aos municípios ações terão que ser tomadas para que a economia dentro das Administrações não entre em colapso e trabalharemos muito para que isso não aconteça em Taió”, ressalta.

Uma nova reunião entre o Prefeito e o primeiro escalão do município foi agendada para o dia 09 de abril, às 7h30. Até lá, os secretários deverão estudar com suas equipes maneiras e sugestões para a melhoria da economia da cidade.

Repasse diminui e Prefeitura sente os reflexos da crise
Na Prefeitura de Taió os cofres públicos já sentem a queda na arrecadação do município. Os repasses feitos pelo Governo Federal, mensalmente através do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e pelo Governo Estadual, através do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) tiveram uma queda de 1,53% e 4,63% respectivamente, no mês de fevereiro com relação a 2014. Em Taió isso equivale a menos R$ 67.220,84 nos cofres públicos apenas no mês de fevereiro.

O secretário de Administração e Finanças, Geziel Balcker, explica que a maior diferença em Taió está no repasse feito pelo Governo do Estado de Santa Catarina, que tem como base o cálculo do ICMS. O valor destinado aos municípios é calculado através da receita produtiva adquirida pelo Governo do Estado. “O ICMS do mês de fevereiro em Taió terminou com uma queda de 4,63%. Um dos fatores que indica essa crise financeira foi a queda na produção dos aviários no ano de 2013 em Taió e a produção agrícola, afetada com as chuvas. Sabemos que 2015 será um ano bastante difícil financeiramente para todo o país e medidas já estão sendo tomadas para que se tenha uma diminuição nos gastos do município”, explica.

Todos os reajustes financeiros do país tem como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais conhecido como taxa inflacionária, que fechou o ano em 6,22%. Isso significa que com o aumento do INPC mais a diminuição no valor dos repasses, a situação se agrave ainda mais nos próximos meses. “Todos os reajustes feitos pelo município em 2015 terão como base o cálculo do INPC, como o reajuste salarial que acontece no mês de maio. Isso significa que a arrecadação diminui, mas os gastos continuam aumentando e com isso a situação vai ficando cada vez mais crítica”, ressalta o Prefeito Hugo Lembeck.

Assessoria de Comunicação: Karolina Bonin