Repasse para os municípios diminui e Prefeitura de Taió sente o impacto da crise econômica

A atual crise econômica que paira sobre o Brasil é sentida diretamente por todos. O aumento na cobrança de impostos e a alta no preço de produtos como o combustível liga o botão de alerta e deixa todos apreensivos com a situação econômica do país. Dentro dos municípios e Administrações Públicas não tem sido diferente.

Na Prefeitura de Taió os cofres públicos já sentem a queda na arrecadação do município. Os repasses feitos pelo Governo Federal, mensalmente através do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e pelo Governo Estadual, através do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) tiveram uma queda de 1,53% e 4,63% respectivamente, no mês de fevereiro com relação a 2014. Em Taió isso equivale a menos R$ 67.220,84 nos cofres públicos apenas no mês de fevereiro.

O secretário de Administração e Finanças, Geziel Balcker, explica que a maior diferença em Taió está no repasse feito pelo Governo do Estado de Santa Catarina, que tem como base o cálculo do ICMS. O valor destinado aos municípios é calculado através da receita produtiva adquirida pelo Governo do Estado. “O ICMS do mês de fevereiro em Taió terminou com uma queda de 4,63%. Um dos fatores que indica essa crise financeira foi a queda na produção dos aviários no ano de 2013 em Taió e a produção agrícola, afetada com as chuvas. Sabemos que 2015 será um ano bastante difícil financeiramente para todo o país e medidas já estão sendo tomadas para que se tenha uma diminuição nos gastos do município”, explica.

Todos os reajustes financeiros do país tem como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais conhecido como taxa inflacionária, que fechou o ano em 6,22%. Isso significa que com o aumento do INPC mais a diminuição no valor dos repasses, a situação se agrave ainda mais nos próximos meses. “Todos os reajustes feitos pelo município em 2015 terão como base o cálculo do INPC, como o reajuste salarial que acontece no mês de maio. Isso significa que a arrecadação diminui, mas os gastos continuam aumentando e com isso a situação vai ficando cada vez mais crítica. Esperamos que a condição melhore nos próximos meses mas, medidas para a contenção de gastos e diminuição no valor de alguns contratos executados pela Administração já estão sendo tomadas. Infelizmente alguns investimentos terão que ser reduzidos”, ressalta o Prefeito Hugo Lembeck.

Assessoria de Comunicação: Karolina Bonin