Serviço de mapeamento de risco é iniciado em Taió
Desde o mês de janeiro deste ano o serviço de mapeamento das áreas de risco nos municípios vem sendo realizado em Santa Catarina. Nesta terça e quarta-feira (23 e 24/10) técnicos da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) estiveram em campo no município de Taió para coletar dados para o trabalho de prevenção. O serviço foi contratado pela Secretaria de Estado da Defesa Civil por meio de um convênio com a companhia. O valor total é de R$ 4.712.596,00 e a atividade deve durar 18 meses.
Em Taió, os técnicos estiveram visitando alguns pontos específicos dentro da cidade e do interior como, por exemplo, o distrito de Passo Manso e a localidade de Ribeirão Pinheiro, onde elaboraram estudos para a Carta de Suscetibilidade a Movimentos Gravitacionais de Massas e Inundações, que tem como objetivo cartografar essas áreas, classificadas como alto, médio e baixo, relacionadas, principalmente, com movimentos de massa e inundações, em municípios brasileiros priorizados pelo Governo Federal. O zoneamento apresentado é de nível básico e está fundamentado em fatores naturais predisponentes especializáveis, obtidos por meio de compilação e tratamento de dados secundários disponíveis e da validação em campo.
Segundo o Diretor de Defesa Civil de Taió, Jonata Retke, os locais visitados no município são áreas de deslizamentos, onde há riscos contra a vida. Também foram visitadas áreas onde há possibilidade de cheias. “Santa Catarina é pioneira nessa ação de mapeamento completo do Estado. Este serviço vai facilitar a gestão diante de possíveis desastres e vai oferecer ao gestor todo o conhecimento para saber quais são as áreas exatas de riscos dentro do seu município”, comenta Jonata.
Serviços realizados durante o mapeamento
– Setorização de risco geológico alto e muito alto frente a movimentos de massa e eventos destrutivos da natureza geológica, em nível muito alto e alto, para 185 municípios;
– Elaboração de pré-cartas de suscetibilidade a movimentos gravitacionais de massa e eventos de natureza hidrológica (enchentes, inundação e enxurrada, em 238 municípios);
– Mapeamento de perigo de acordo com os aspectos metodológicos preconizados no manual de mapeamento do Projeto Gides para cinco municípios pilotos;
– Elaboração de cartas finais de suscetibilidade a movimentos gravitacionais de massa e eventos de natureza hidrológica (enchente, inundação e enxurrada) para 40 municípios.
Utilidade na resposta
Com relação à resposta, o mapeamento é direcionado onde já existe risco. Ele dá suporte para elaborar o plano de contingência municipal mais seguro e também auxilia para a emissão de alertas.