Rede de Proteção Intersetorial e Secretaria de Saúde realizam palestra de conscientização quanto ao cuidado com a saúde mental
Segundo levantamento realizado pela Secretaria de Saúde de Taió, o município conta hoje com um alto índice de pessoas que necessitam de ajuda quando o assunto é saúde mental. Segundo a Secretária Rozi de Souza, atualmente o tratamento se resume em consulta psiquiátrica e medicamentosa. “Nós precisamos estar a par desta situação e fazer o acolhimento dessas pessoas, garantindo que esse cidadão que muitas vezes camufla o seu sofrimento tenha o tratamento adequado”, frisa.
Pensando neste assunto, a Rede de Proteção Intersetorial em parceria com a Secretaria de Saúde realizaram nesta quinta-feira (04/10) a palestra de conscientização e tratamento da saúde mental, ministrada por profissionais da Secretaria de Estado da Saúde. “Temos visto que em muitas vezes as pessoas investem seu dinheiro em tantas coisas e acabam não investindo na sua saúde mental, que é tão importante ou até mais que outras áreas do nosso corpo, já que se você não está bem mentalmente, nada fará sentido! E é nessa hora que bate a tristeza, o desânimo, a falta de vontade de exercer as funções laborais, a facilidade em se irritar mais com as coisas, enfim, são vários os péssimos resultados causados, podendo levar pessoas até ao suicídio, assunto esse que já abordamos muito no Setembro Amarelo, tendo em vista que é uma preocupação em nossa região”, comenta Rozi.
Entre os temas abordados na reunião estiveram ainda: A discussão, tratamento, internação e medicação dos pacientes que necessitam de acompanhamento na saúde mental; Rede de atendimento a esses pacientes; Hospitais credenciados e centros terapêuticos no Estado de Santa Catarina; Funcionalidade e custeio dos Centros de Atenção Psicossociais (CAPS) e Implantação da Rede de Funcionamento Psicossocial, com o objetivo de fazer com que os pacientes em situação menos complexa tenham atendimento efetivo no SUS.
A Rede de Proteção Intersetorial do Município de Taió é composta por assistentes sociais, psicólogas, pedagogas, secretários municipais, conselheiros tutelares, representantes do Poder Judiciário e do Ministério Público e demais entidades ligadas à proteção dos direitos das crianças e dos adolescentes.